domingo

SUMMER BREAK FESTIVAL





NA ONDA, FÉRIAS E VERÃO, MAIS UM FESTIVAL






















CAMPO DE MARTE SP – 7/12/13


Por: Rozineide M Cruz

Primeiro fim de semana de férias e dá-lhe Festival batendo na porta do eixo Rio-São Paulo. No Rio a realização do evento com vários problemas e, em São Paulo, a imensidão do Campo de Marte revelando espaços vazios, sem apertos nem filas nos bares e outras tendas armadas dentro do evento, denunciavam que a venda de ingressos não havia alcançado o esperado, apesar da assessoria de imprensa divulgar um público de aproximadamente 30.000 pessoas.


Banda vencedora do concurso
Temos Vagas
O Line-Up do Summer Break chegou abrindo portas pra banda nova: D'Naipes, presenteou o público com os Irreverentes roqueiros do NLO – Nem Liminha Ouviu e os covers que homenageiam o rock nacional dos anos 80, mergulhou no pop, primeiro na marola reggueira do Soja e seu vocalista Jacob Hemphill com sua mensagem de igualdade e valores humanos. Esquentou e pegou a onda reggae-rock-dub d’O Rappa com seu líder Falcão vestido à caráter com camiseta para homenagear junto com o público por ele convidado, o líder maior dos Sul Africanos Nelson Mandela que partiu no último dia 5 de dezembro com hum minuto de palmas: “-Um minuto é pouco para Mandela, liberdade e igualdade Madiba, disse. Com imagens no telão e mandando “Zoio de Lula”, também homenagearam os amigos Chorão e Champingnon do Charlie Brown Jr e, despidos de preconceito, lembraram do sanfoneiro Dominguinhos. 
Salve Madiba
"Hum minuto é pouco pra Nelson Mandela.
Salve Madiba!" 
- Falcão


Depois, já com cara de luau, o festival tomou um caldo “Indy” do Incubus com meia hora de atraso por “motivos técnicos” compensados por um set list que além das ovacionadas "Wish You Were Here" – acompanhada pelos cartazes com frases da música erguidas na pista vip pelos integrantes do fã club, "Anna Molly", "Adolescents" e "Drive" surpreendeu com trechos de “Hello” do Lionel Ritchie em "Made for TV Movie", e "I Want You (She's so Heavy)", dos Beatles em outro momento.





Outros destaques foram a performance da banda e do vocalista Brandon Boyd - provavelmente responsável por boa parte da presença feminina no evento - com sua voz incomum cheia de texturas desenhando bem o som intimista da banda, deu canja na percussão, demonstrou carinho pelo Brasil deixando a bandeira estampada junto aos instrumentos no palco; aliás, o verde e amarelo parece que virou adesivo de banda gringa por aqui, êh lê lê! Tudo visto de perto ao pé do palco por fãs ilustres: os músicos d’O Rappa. Por fim, ao som de longos solos da “big band cordas”, isto é, da Dave Matthews Band, com toda sua qualidade sonora mesmo tendo posto todo mundo pra dançar, enfrentou a debandada dos independentes. E, assim, o Festival se despediu, melancolicamente com a incerteza de repetir a edição em 2014.























PITACOS DA CRUG

Só pra variar: Mais um festival envolto em “festival de falhas” no Campo de Marte. Telões que demoraram horas pra funcionar. Som ruim, com diversas falhas até na afinação dos instrumentos, o que não passou em branco até da reclamação dos próprios músicos do NLO e do O Rappa que, assim como o público que paga e prestigia, eles estão lá pra trabalhar e bancar o espetáculo e merecem de quem organiza respeito e melhorias na qualidade do produto que estão oferecendo. Cuidado! O Outdoor é de Arena, mas a festa rola mesmo na garagem.


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